Ressecamento vaginal durante o tratamento oncológico

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Como melhorar o ressecamento vaginal durante o tratamento do câncer de mama?

O tratamento oncológico pode causar vários efeitos colaterais, dentre os quais, o ressecamento vaginal. A sensação pode ser como uma leve ardência, queimadura, coceira ou secura e diminuição da elasticidade da vagina, que podem tornar as relações sexuais dolorosas e até mesmo causar desconforto em atividades comuns do dia a dia, como caminhar e se sentar confortavelmente. Também pode haver sintomas urinários como micção frequente ou dolorosa, perda urinária e infecção urinária de repetição. Isso acontece devido à baixa na produção de estrogênio, hormônio que ajuda a manter a lubrificação da vagina, a espessura do epitélio e a elasticidade do tecido.

O ressecamento da vagina afeta mais da metade das mulheres que fazem tratamentos oncológicos, mas é possível tratá-lo, com ajuda médica.

Existem algumas opções não hormonais para o tratamento da secura vaginal. Recomenda-se uso de hidratantes vaginais várias vezes por semana para manter a saúde vaginal; os lubrificantes vaginais para diminuir o ressecamento e o desconforto temporário durante a relação sexual e o laser íntimo que estimula a vascularização do tecido, a formação de colágeno, aumenta a espessura do epitélio e melhora a lubrificação vaginal. O estrogênio vaginal, grande aliado no tratamento do ressecamento vaginal, normalmente está contraindicado nas pacientes após câncer de mama, com exceção do promestrieno. Além disso, evitar o uso de sabonetes íntimos com fragrância, banhos de espumas, água quente, calcinhas de material sintéticos e de calças apertadas também contribuem para aliviar os sintomas.

Minimizar os efeitos do tratamento oncológico é fundamente para manter a qualidade de vida e a sexualidade da mulher acometida com a doença.

 

O que acontece com a menstruação durante o tratamento oncológico?

É muito comum que a menstruação e o ciclo menstrual sofram alterações durante o tratamento oncológico. Na maioria dos casos essas mudanças são transitórias e a situação tende a normalizar após alguns meses do final do tratamento. Esses efeitos dependem do tipo de tratamento sistêmico (quimioterapia ou endocrinoterapia), da medicação usada e da idade da paciente. Outros fatores como o estresse com o diagnóstico e alteração do padrão do sono também podem interferirem no ciclo menstrual.

A quimioterapia interfere diretamente no funcionamento do ovário resultando no sangramento irregular ou até mesmo a ausência da menstruação. Com isso, algumas pacientes podem entrar antecipadamente na menopausa e em pacientes mais jovens, após o término dos efeitos dos quimioterápicos, a menstruação pode retornar. Em contrapartida, as mulheres que realizam endocrinoterapia com o tamoxifeno podem ter um aumento do fluxo menstrual, pois essa medicação estimula o funcionamento do ovário.

Além disso, antes do início do tratamento oncológico é essencial discutirmos sobre o desejo reprodutivo e a preservação da fertilidade uma vez que o tratamento pode resultar em dificuldades de engravidar espontaneamente após.

Em síntese, é de extrema importância o seguimento multidisciplinar com oncologista e ginecologista visando o bem-estar neste período de tratamento e minimizando os efeitos do tratamento oncológico na mulher.

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